A PRIMEIRA AULA FOI LIBERADA DIA 16/10/23

Haverá uma pausa de 1 mês entre os dias 16/12/23 e 15/01/24.

O programa está sendo criado em tempo real. Sendo assim, todas as aulas serão gravas até dia 17 de maio de 2024.

Não, o WENSP é um programa totalmente à parte para filhos de narcisistas.

Existem 2 opções do Projeto da Individuação:

Versão Básica-

Você pode fazer perguntas para mim nos últimos minutos das 2 Lives mensais e submeter casos clínicos para eu criar uma resposta em vídeo. No entanto, não é possível responder todos os casos e apenas alguns serão escolhidos.

O espaço dos comentários dos vídeos é para interação entre os membros, não respondo casos pessoais ou clínicos por lá mas respondo perguntas sobre a teoria.

Versão Premium-

Nessa versão, eu respondo todas suas perguntas em até 48 horas nos dias de semana (descanso nos finais de semana e feriados).

*Essa é uma versão-teste, vou testá-la e posso, futuramente, desativar ou alterar essa versão.

Não. O Projeto da Individuação é um escola que oferece educação contínua sobre transtornos de personalidade do grupo B, tratamento de TEPT-C e individuação de sistemas familiares narcisistas.

Você não pode se intitular terapeuta apenas com esse programa. Você pode oferecer consultas avulsas em assuntos relacionados, mas não poderá atuar legalmente como psicoterapeuta.

Concluindo: não oferecemos nenhum tipo de diploma ou "carteirinha" para que a pessoa possa ser terapeuta.

Muitas pessoas acreditam que é impossível achar paralelos entre diferentes linhas terapêuticas e que é imprescindível se basear unicamente numa abordagem. Nos meus trabalhos, eu percebo não só que várias linhas abordam um núcleo de assuntos em comum, como se complementam. Abaixo, ofereço maior embasamento para essa afirmação:

1. Não é verdade que uma abordagem psicodinâmica não converse com outras linhas, inclusive, as linhas podem se misturar criando um terceiro tipo chamado de "terapia integrativa". Algumas das linhas focadas em tratamento de trauma mais comentadas hoje são assim. Por exemplo:
   1. O TBM (Tratamento Baseado da Mentalização) e a terapia de transferência são abordagens que se baseiam em linhas psicodinâmicas, cognitivo-comportamentais e sistêmicas! Elas são consideradas uma das melhores terapias para tratamento de transtorno de personalidade e vem de uma mistura de linhas que muitos consideram "incompatíveis". 
   2. A Terapia do Esquema é outra terapia, criada por Jeffrey Young, que é específica para tratamento de transtorno de personalidade também é baseada em psicodinâmica, terapia do apego e cognitivo-comportamental.
   3. A Terapia dos Sistemas Internos Familiares é uma terapia baseada em evidências que se baseia em teoria sistêmica, psicodinâmica e trabalha com distorções cognitivas como na TCC. 
2. Eu acredito que um bom terapeuta não acha que a linha dele é absoluta. É possível adequar diferentes técnicas de forma integrada de acordo com a necessidade do paciente. É muito mais eficaz pensar "hum, de repente eu preciso estudar mais para ajudar meu paciente" do que "se o que eu conheço não é o suficiente, então é culpa do paciente e não uma limitação do método." 

Vou dar um exemplo: Freud acreditava que narcisistas não poderiam ser tratados por não experimentarem "transferência" do mesmo jeito que neuróticos. Já Otto Kernberg, criou toda uma abordagem nova chamada "terapia baseada em transferência" especificamente para esse grupo. Hoje, ela ainda é uma das linhas mais estudadas para lidar com o grupo B de transtornos de personalidade. Imagine se ele tivesse pensado "ah não tem como ajudar esse paciente porque Freud disse que não posso desviar da teoria original."

1. De acordo com uma pesquisa de 1000 terapeutas, 85% dos terapeutas usam temas de mais de uma abordagem. Apenas 15% se limitam apenas a uma linha!

Inclusive, isso não é uma "bagunça irresponsável" e sim um movimento muito natural de análise dos temas em comum entre várias linhas que podem ser integrados de forma coerente. Muitas linhas, por exemplo, exploram temas como aliança terapêutica, expectativas do cliente e uso da empatia.

Muitos não sabem, mas isso é um movimento chamado "integrative psychotherapy movement" que se intensificou nos anos '90. A questão não parece ser que é "errado" integrar mais de uma linha, e sim que é preciso ter conhecimento para fazer isso de forma coerente e complementar e não "solta".